Acaba de ser adjudicada pela Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) mais uma etapa do programa de vigilância médica que, desta vez, irá abranger mais cinco mil operacionais.
É assim retomado o programa, operacionalizado pela LBP, com o suporte financeiro da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O hiato verificado no programa desde 2018 ficou a dever-se a indisponibilidade financeira da ANEPC. A LBP ao longo do processo e, em particular, na sequência da paragem ocorrida, insistentemente foi defendendo a necessidade da continuidade do programa no sentido de, em tempo útil, abranger o universo dos bombeiros. Esta nova etapa implica um investimento de mais de 162 mil euros.
O programa de vigilância médica dos bombeiros é conduzido pela LBP desde 2013, já abrangeu 29267 inscritos, incluindo 20597 consultas e 24197 exames realizados, num investimento global de 647 787, 23 euros.
Entre 2013 e 2018 a execução do programa decorreu normalmente com base no apoio financeiro da ANEPC. À LBP tem cabido operacionalizar o programa com base nas verbas atribuídas.
Em 2014 foi possível estender o programa aos bombeiros da Madeira e dos Açores permitindo assim que todos os operacionais continentais e das regiões fossem abrangidos pela vigilância médica.